sábado, 31 de janeiro de 2009

CAFÉ FAZ BEM À SAÚDE?

Em um dia, as manchetes dizem que café faz mal ao organismo. No dia seguinte, ele é um poderoso aliado para a saúde. Como não se perder no meio de tanta informação contraditória? Para esclarecer melhor tanta polêmica, seguem algumas explicações sobre o efeito do consumo do famoso cafezinho no nosso dia-a-dia.


O café é um dos alimentos que mais causam discórdia. Apontado como vilão por muitos, o café tem uma série de propriedades importantes para o organismo.

Um dos benefícios que o café pode trazer é através da cafeína, que tem ação analgésica, diurética e respiratória. Alguns medicamentos usados no combate à dor de cabeça têm em sua composição a cafeína. Essa substância também aumenta a excreção urinária, ou seja, age como diurético, não permitindo a retenção de líquidos no organismo e, por sua vez, a formação de edemas. O café contém também substâncias antioxidantes (cafeína), que contribuem para eliminar os radicais livres. Além de melhorar o sistema nervoso central, ajuda na memória e no sistema digestivo.

FIQUE ATENTO:

Contra-indicação. O café não é aconselhável para quem sofre de pressão alta, pois prejudica o controle da pressão arterial. Quem sofre de insônia também deve reduzir o seu consumo ou, pelo menos, beber uma vez ao dia, antes das 17 horas, já que o efeito da cafeína pode durar de seis a oito horas por dia. O consumo do café também tem que ser controlado por quem sofre de osteoporose (contribui para diminuição da absorção de cálcio). Mulheres grávidas ou amamentando também não devem consumí-lo.

Recomendação diária: A média aconselhável saudável é de consumir 3 xícaras de café por dia. Isso equivale a 200 miligramas de cafeína (volume contido em cerca de 30 mililitros de café comum) que acentua a sensação de bem-estar e deixa a pessoa mais alerta e sociável. Volumes muito altos podem gerar ansiedade.

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Entenda mais como a dieta pode ser aliada na prevenção de cálculos renais.


O cálculo renal, ou pedra nos rins é uma massa dura formada por cristais, como os sais de cálcio, o ácido úrico e o oxalato, que se separam da urina e se unem para formar pedras. Pode provocar um quadro agudo de dor tipa cólica, mais freqüente nos homens do que nas mulheres e provoca sofrimento inesquecível para ambos. Sob condições normais, a urina contém substâncias que previnem a formação dos cristais. Entretanto, esses inibidores podem se tornar ineficientes causando a formação dos cálculos.

Cálcio na dieta:
Ao contrário do que se pensava até recentemente, a restrição alimentar de cálcio não é aconselhável, na grande maioria dos casos de cálculos urinários. Pelo contrário, uma baixa ingestão do mineral pode favorecer a formação deles. Isso ocorre porque quando a ingestão de cálcio é normal ou aumentada, ele se fixa ao oxalato no intestino, formando o oxalato de cálcio, que é eliminado pelas fezes. Ao ingerir menos cálcio, por outro lado, o oxalato dos alimentos fica livre na luz intestinal, indo daí ao sangue e do sangue à urina, onde finalmente forma o oxalato de cálcio urinário.

A importância do sal:
O sal de cozinha é formado por cloreto e por sódio. A excreção urinária de sódio está associada à excreção de cálcio urinário e vários trabalhos científicos mostram uma relação direta entre o consumo de sal e a formação de pedras nos rins. Logo, faz parte da orientação nutricional desses pacientes o controle na ingestão de sal, evitando o seu excesso.

O papel inverso do potássio:
O potássio é um agente contrário à formação de cálculos urinários, principalmente porque ele reduz a excreção urinária de cálcio. Vale lembrar que os alimentos mais ricos em potássio são as frutas e hortaliças, cuja ingestão pode facilitar a prevenção da calculose. É importante, entretanto, que se evite aquelas também ricas em oxalato como figo, ameixa, damasco, castanha, tâmara, uva passa, caqui, amora, tangerina e uva.

Vitamina C:
Altas doses de vitamina C podem interferir no metabolismo do oxalato e aumentar a sua excreção. Esse detalhe é particularmente importante nos dias atuais, diante da tendência muito questionada do uso de mega doses de vitamina C.

Proteínas:
Vários estudos têm revelado uma tendência aumentada na formação de cálculos renais em pessoas com alta ingestão de proteína animal. A proteína propicia a formação de cálculos por vários mecanismos, mas o mais importante deles parece ser o aumento na excreção de cálcio urinário. Além dele, as proteínas também causam aumento na excreção renal de ácido úrico e redução da excreção de citrato, ambos os efeitos estreitamente relacionados à formação de cálculos. De uma maneira geral, os pacientes com cálculos renais devem ingerir uma menor quantidade de proteínas (carne de vaca, vísceras, aves, leite).

Carboidratos
Tem sido demonstrado que o consumo de dieta rica em carboidratos eleva a excreção urinária de cálcio e de oxalato. Logo, no que se refere ao balanceamento da dieta, o conteúdo de carboidratos deve ser mantido com as recomendações de 50-60% do valor calórico total, normalmente indicado para a população em geral.

Fibras Alimentares
Existe uma relação direta entre a menor ingestão de fibras e a baixa excreção do citrato, um importante inibidor da formação de cálculos urinários. Além disso, parece que os fitatos das fibras se ligariam ao cálcio no intestino, formando compostos insolúveis que seriam eliminados nas fezes. As fibras favorecem um trânsito intestinal mais rápido, reduzindo assim a disponibilidade do cálcio a ser absorvido pelo organismo.

Gorduras
A ingestão de gorduras está associada diretamente à formação de cálculos urinários, provavelmente porque os indivíduos que ingerem grande quantidade de gorduras são, em geral, grandes consumidores de proteínas. Além disso, eles consomem pequenas quantidades de fibras. Entretanto, parece haver uma relação direta entre a absorção do oxalato e de cálcio e a ingestão de gorduras.

Líquidos
Deve ser estimulada a ingestão de líquidos – 250ml a cada 4 horas – durante o dia, objetivando um volume urinário de 24 horas de 2.000 a 2500ml. Apesar dessa recomendação geral, esses pacientes devem ser orientados a evitar as bebidas com cola, uma vez que elas podem aumentar a formação de cálculos, provavelmente pelo seu alto teor em oxalato.
As bebidas ricas em cafeína e cerveja parecem ter um efeito protetor na formação de pedras urinárias, uma vez que aumentam o volume urinário, além de formarem urina mais diluída. O consumo de cerveja deve ser reduzido nos indivíduos portadores de elevação de ácido úrico.

A princípio, as restrições alimentares dependem da gravidade do quadro e do nível de recorrências. Com a interação da equipe multidisciplinar e a atuação do nutricionista, essas dietas tornam-se possíveis de serem seguidas, balanceadas, versáteis e respeitam as preferências e a vida de cada indivíduo.

Consulte seu nutricionista!

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domingo, 25 de janeiro de 2009

NUTRIÇÃO X ALZHEIMER


A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais freqüente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento.

As causas da DA ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções cognitivas.

A perda de peso é o problema nutricional mais comum nos doentes de Alzheimer. As causas não são conhecidas, mas estão provavelmente relacionadas com manifestações neuropsiquiátricas, tais como perda de memória, confusão, depressão, ansiedade e inquietação próprias da doença. Por sua vez, estes problemas afetam a ingestão de alimentos.

Especialistas constataram que o Mal de Alzheimer acomete com mais freqüência indivíduos que se alimentam mal e que não praticam exercícios físicos.
De acordo com recentes pesquisas, pessoas que ingerem doses diárias recomendadas de minerais e vitaminas, reduzem em 55% as chances de desenvolverem o Mal de Alzheimer.

Consulte seu nutricionista para adquirir uma alimentação equilibrada e saudável e para conhecer quais as fontes e recomendações diárias dos micronutrientes.São indicados:

A tiamina, conhecida também como vitamina B1, é co-fator essencial de importantes enzimas envolvidas no metabolismo cerebral, ou melhor, auxilia no funcionamento do sistema nervoso.
- Fontes de B1: levedo de cerveja, grãos de cereais integrais, aveia, amendoim, carnes, leite.

A niacinamida (B3) e o magnésio também devem fazer parte do cardápio, principalmente para quem tem a doença.
- Fontes de B3: fígado, carne magra, trigo integral, levedo de cerveja, frango, tâmara, ameixa.
- Fontes de magnésio: chocolates, aveia, cereais integrais e frutas secas (como o damasco).

Outros micronutrientes que também contribuem para prevenção do Mal de Alzheimer:
Vitamina E (Óleos vegetais, cereais integrais e nozes).
Vitamina C (Frutas e vegetais).
Vitamina B6 (Carnes, soja e amendoim).
Vitamina B12 (Produtos de origem animal, incluindo os laticínios).
Carotenóides (Folhas verde-escuras) e Folatos (Vegetais de folhas verdes, extrato de leveduras e fígado).

Só use suplementos nutricionais com indicação do nutricionista.
A sua saúde é o seu maior patrimônio. Cuide dela para que possa desfrutar de uma vida longa e saudável, cheia de disposição. A prevenção é sempre a melhor escolha. Mostre ao seu corpo que você, como uma pessoa bem informada, valoriza a qualidade de vida, como promotora da saúde.

Uma semana bem informada para você!
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sábado, 17 de janeiro de 2009

Alimentação Equilibrada: Aliada no combate a Artrose.



A artrose, também chamada de osteoartrose e osteoartrite, é uma doença que afeta as articulações, provocando o desgaste da cartilagem. A articulação é a parte do corpo que liga dois ossos, permitindo a execução de movimentos.

A doença tem certa preferência pelas mulheres (mãos e joelhos), mas também atinge os homens (articulação coxofemoral - do fêmur com a bacia e joelhos). A manifestação, em grande maioria, ocorre após os 40 anos de idade.

O excesso de peso tem um importante papel no aparecimento, nas manifestações clínicas e na evolução das doenças músculo-esqueléticas.

A prevenção ou atraso do aparecimento da osteoartrite envolve mudanças no estilo de vida que podem prevenir os outros problemas clínicos mais amplos. Ao se conseguir adiar o início das manifestações, pode-se levar a fase ruim da doença para uma idade mais avançada e por um menor espaço de tempo.

Com relação à dieta, é importante ressaltar que a obesidade é um fator de risco para a artrose e pode contribuir para lesar ainda mais as articulações, principalmente os joelhos e bacia. Portanto a alimentação dever ser saudável !!
Os alimentos com probabilidade de provocarem ou agravarem os sintomas são: trigo, milho, leite e seus derivados (queijos e manteiga), carne de porco, bacon, carne de boi, ovos, laranja, limão, tomate, batata, berinjela, pimentas, óleos vegetais ricos em ômega-6 (de milho, açafrão e girassol), aveia, centeio, café, malte, amendoim, açúcar de cana, soja, tabaco (cigarro) e bebidas alcoólicas.

Os alimentos que podem aliviar os sintomas são: peixes gordos de água gelada (salmão, arenque, cavalinha, sardinha e atum), óleo de fígado de bacalhau, dieta vegetariana, frutas ricas em flavonóides (cerejas, acerolas, amora azul e preta etc), alho, cebola, gengibre, açafrão-da-índia, camomila e cravo.

É importante que o indivíduo com artrose mantenha boa saúde geral, eliminando os fatores de risco, como o excesso de peso corporal, preservando uma boa força muscular e, acima de tudo, reconhecendo a sua própria responsabilidade no controle do tratamento.
• O equilíbrio entre atividade, uma alimentação equilibrada e repouso é fundamental, especialmente nas articulações que suportam peso.
• É fundamental seguir sempre as orientações dos nutricionistas, fisioterapeutas e médicos, discutir as dúvidas e compreender que os resultados aparecem em longo prazo e que a continuação do tratamento é essencial para o seu progresso.


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sábado, 3 de janeiro de 2009

Entendendo a Bioimpedância









A Bioimpedância, baseia-se na condução de uma corrente elétrica de baixa intensidade pelo corpo e mede a água corporal total, o percentual de gordura e a massa magra corporal.


Apesar de ser um método com boa validação científica, não invasivo, prático, simples e de fácil manejo, existem alguns pré-requisitos para que seu resultado seja fidedigno, dependendo de grande cooperação do paciente.


As etapas necessárias para um resultado fiel são : efetuar jejum pelo menos 4 horas que antecedem o teste; não praticar atividade física muito intensa 24 horas antes do teste e/ou exercícios leves/moderados 12 horas antes; não ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas anteriores ao teste; não ingerir estimulantes (café, chocolate e chá) no dia anterior ao teste; não utilizar medicamnetos diuréticos 7 dias antes do teste;não ingerir refeções pesadas no dia anterior ao teste (para que o peso não seja momentaneamente alterado).


Pelo rigor no preparo do pré-teste, a bioimpedância tem sido vista como restrição para utilização em consultórios, uma vez que os pacientes nem sempre têm facilidade de atender a todo o preparo.


De qualquer forma, esses requisitos DEVEM SER AVALIADOS POR UM NUTRICIONISTA antes de aplicar a bioimpedância, já que o uso deste método, sem devida preparação pré-teste, pode comprometer fortemente os resultados de composição corporal.


Nestes casos, e não menos importante, a análise da composição corporal por medidas de dobras cutâneas e circunferências, realizada com adipômetro (intrumento que mede dobras cutâneas) e fita métrica, pode ser uma alternativa para melhores resultados.


Procure seu nutricionista e tire suas dúvidas para obter um resultado mais preciso e sem preocupações.


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